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As Pombas Giras e as práticas de magia amorosa

As Pombas Giras e as práticas de magia amorosa

Pomba Gira Rosa Caveira

Homenageando nossas guardiãs e derrubando velhos mitos erroneamente disseminados a respeito delas, tratarei também nesse site através duma linguagem acessivel a adeptos de culto afrobrasileiro ou a quaisquer interessado no assunto, de compartilhar um pouco sobre o universo fascinante dessas sedutoras e misteriosas entidades espirituais.

Vamos viajar atraves dos tempos e dos povos contandos suas historias e porque não compartilhando um pouquinhos dos seus segredinhos. Fui cambona durante muitos anos, e tive o privilégios de entre uma consulta e outra desfrutar da compania delas escutando historias que ensinavam não somente sobre artes de sedução, mas também sobre lições de resignação e superação.

São evocadas geralmente para resolver questões relacionadas a amor, dinheiro, brigas. Trabalham com rosas, fumam cigarros, bebem bebidas adocicadas e vaidosas, alegram-se ao ganharem presentes e seus preferidos são os perfumes, tecidos para roupas novas e bijuterias.

"Moça bonita", "colodina", "moça da noite" são alguns dos apelidos que elas recebem nos terreiros pelo Brasil afora. E ouvi dizer que já estão baixando também em Portugal e Uruguay, entre outros paises, onde a religião umbandista foi levada por imigrantes brasileiros e vem a cada ano ganhando mais adeptos.

  A Pomba Gira é o arquetipo da mulher livre, com idéias a frente de seu tempo, desprendida de convenções sociais. Sob a luz trepidante de velas, ela faz sua dança ao som dos batuques dos atabaques envolvendo a assistencia numa aura  de magia e misterio. E porque não dizer que elas já estiveram presentes no antigo Egito, nos cultos a deusa Bastet. Na Babilônia, nos ritos de "sagrada prostituição", elas eram a força criativa que impulsionavam as sacerdotizas da deusa Ishtar. Mais tarde estiveram presentes em Roma, nas templos de Vênus.

Hoje, o culto as Pombas Giras nos da a oportunidade de nos entregarmos a esses misterios sagrados a fim de restaurarmos dentro de nos a criatividade e a alegria. Seja para os que creem nos seus rituais e as cultuam como entidades, seja para os que as veem como arquetipos, ou seja, representações personalizadas de aspectos do nosso próprio psiquismo, a identificaçao consciente e bem guiada com essas figuras podem nos proporcionar uma nova e mais clara compreensão da vida.

Um grande abraço, e muito Axé a todos os leitores