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Maria Padilha: de amante do Rei à Pomba Gira

Maria Padilha: de amante do Rei à Pomba Gira

Sem dúvida alguma esse é o nome de Pomba Gira mais conhecido, seja pelos que as cultuam, seja pelos leigos no assunto. Costumo enfatizar que os nomes da entidades são simbologias que servem para identificar sua linha de trabalho, sua hierarquia dentro de uma falange, o compo vibracional em que atuam mas principalmente, tem a função de preservar o sigilo dos registros cármicos do individuo.
Quando na Idade Moderna houve a restauração do ofício da Inquisição na Península Ibérica,por volta de 1478, algumas mulheres que foram detidas sob a acusação de bruxaria confessaram que costumavam evocar os poderes do espirito de " Maria de Padilha ". Há quem afirme que ainda hoje, escondido dos olhos dos visitantes, receitas manuscritas dos " Cunjuros de Maria de Maria de Padilha" estão no Arquivo Nacional da Torre do Tombo na cidade de Lisboa em Portugal.
O fato é que houve em Portugal uma mulher que se chamava Maria de Padilha e foi protagonista de uma historia que envolvia intrigas, disputa por poder, sedução, romances secretos e vingaça.
Maria de Padilha foi amante do Rei Pedro de Castela. Ela teria se infiltrado na corte como dama de compania de Dona Maria de Portugal, a " fermosissima" descrita na obra "Os Lusíadas" de Luiz Vaz de Camões. Pedro foi apelidado "o cruel" pelas inumeras vezes em que se empregou métodos bárbaros para eliminar pessoas que lhe impunham obstáculos na vida social e politica. Ele casou-se com Branca da Casa de francesa de Bourbon, mas mantinha um caso com Maria de Padilha com quem teve cinco filhos. Os opositores politicos de Pedro exploraram o fato de que ele teria se casado secretamente com Padilha enquanto Branca ainda era viva, e também especula-se até hoje sobre as circunstancias estranhas em que se deu a morte da rainha. Branca teria sido envenenada. Maria Padilha, que também era de familia nobre, morreu em Sevilha vitima de uma peste poucas semanas após a morte de sua rival. Outra versão dessa historia, da conta de que fora o próprio Pedro sob influência dos feitiços de Padilha quem teria assassinado Branca.
O fato é que o nome Maria Padilha tornou-se então sinônimo de mulher sedutora, com alto poder de persuasão e feiticeira. Saiu dos rituais secretos de bruxaria da europa, e ganhou espaço séculos depois, na linha de umbanda. Podemos citar uma infinidade de entidades que levam a denominação "Maria Padilha". Claro que não se trata de um mesmo espirito que milagrosamente se divide e por isso nas sextas feiras consegue baixar ao mesmo tempo em diversos terreiros. O nome como ja ressaltamos é a identidade vibratória da entidade. A falange de espiritos que trabalham na vibração de Maria Padilha é imensa. Vou citar algumas denominações que já escutei e que comprovadamente são Pomba Giras de lei.
seguem abaixo:
Maria Padilha das Almas, Maria Padilha do Cruzeiro, Maria Padilha da Calunga, Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas, Maria Padilha Rainha do Cabaré, Maria Padilha da Praia, Maria Padilha das 7 Cruzes da Calunga, Maria Padilha das Rosas, Maria Padilha da Lira, Maria Padilha 7 facas, Maria Padilha da Porta do Cabaré